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domingo, 20 de junho de 2010

A Tristeza da Morte

Hoje recebi a noticia de que um colega de trabalho faleceu ontem de acidente. Deixei aquele local na passada sexta-feira dia 11. Eu sabia que o sistema de perdas em que todos estão ali, já é grande, mas nunca pensei que já estivesse tão avançado.
Quanto mais conscientes estamos do que somos e do que estamos cá a fazer, na Terra, enquanto Seres Humanos, almas encarnadas para vivenciar experiências, mais aceitável se torna lidar com a morte, mas ao mesmo tempo mais triste também.
Pelo menos para mim. Sinto uma tristeza profunda pela inconsciência das pessoas à minha volta. Pela revolta acumulada, pelas mágoas que guardam, pela culpa e vitimização constantes. Não conseguir chegar ao coração dessas pessoas deixa-me com uma frustração tremenda. Cada um tem o seu livre arbítrio, e segue a sua vida mediante as suas escolhas, e por conseguinte, têm as suas consequências. Mas apesar desta aceitação, uma impotência enorme invade o meu peito por saber que essas pessoas morreram sem saber para que nasceram. Nada deve ser mais frustrante para uma alma, partir para o lado de lá e perceber que afinal não fez muito pela sua evolução espiritual.

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