Hoje deixei de acreditar no amor terreno.
Para mim sei que nunca vai existir. Pelo menos como eu gostaria...
Muitos confundem amor com desejo e desejo com amor.
E eu também estou nesse rol.
Achamos que quem nos deseja nos ama e deixamo-nos embrenhar por esse desejo em nome do nosso amor.
E mais tarde ou mais cedo percebemos que tudo não passa de uma ilusão.
Uma ilusão terrena como todos os hologramas terrenos criados para passarmos e vivenciarmos as nossas experiências e sentirmos as suas emoções despertadas com as mesmas.
Hoje decidi que de facto o amor terreno não é para mim.
Não consigo dissociar toda a magnitude do amor universal da experiência fantástica que dizem que é amar alguém e por isso, amo sempre de uma forma muito mais grandiosa do que aqueles que me amam a mim. Sim, sou pretensiosa.
Mas já me dizia há 7 anos atrás o meu querido Antonio Rosa, que mesmo com 80 anos, eu iria ser sempre muito mais profunda que o namorado que tiver nessa altura.
Portanto, não me restam muitas esperanças de ainda vir a encontrar o principe encantado que me vem salvar no cavalo branco e levar para bem longe desta vida que me prende e sufoca.
Quando estudei filosofia no 10º ano, discordei com o meu prof que afirmava "O amor é uma prisão!" Hoje concordo com ele. O amor terreno é uma prisão, e eu estou cansada de estar presa.
Viva a Liberdade!
Viva ao Universo!
segunda-feira, 25 de abril de 2011
domingo, 20 de março de 2011
Jaula aberta
Fim-de-semana de sol, início da primavera. Vontade sair, apanhar sol, passear, ir ver o mar...
Tudo dentro de mim, tudo a ver com a minha Essência.
No entanto algo me prende, e não sei o quê.
Medo. De quê?
Olho à minha volta, e sinto-me imóvel, como se não tivesse espaço, como se não conseguisse sair do mesmo espaço. Percebo que é uma jaula. Mas percebo também que a jaula está aberta.
Poderia sair a qualquer instante, livre e solta, mas não saio. Não tenho coragem, tenho medo.
Medo do desconhecido, medo do mal, medo do sofrimento... Medo da Liberdade!
Tudo porque vivi e cresci presa a condicionalismos externos, de pessoas sem ambições maiores.
Pessoas que não sabem valorizar a vida e a natureza pela sua simplicidade, tudo gira à volta de comer e beber, ganhar e gastar dinheiro, ser ou não ser melhor que os outros. Tudo era feito em prol de ficar bem visto, familiar e socialmente, e eu também nunca consgui contrariar isso, porque o medo de contrariar vontades e crenças de alguém que se acha dono da verdade foi sempre uma missão impossível.
Hoje com 31 anos, voltei a sentir este peso do medo e da falta de respeito que sempre tiveram por mim e pelo mundo à sua volta. Mas hoje eu sei que tenho o poder de escolher, a capacidade de me libertar e o direito de ser libertária - poder dizer o que os outros não querem ouvir.
Não é fácil, pois a memória de elefante, infelizmente, funciona com os humanos também:
Obrigam-nos a viver mediante determinadas condições e circunstâncias e quando já não precisamos delas, não conseguimos mudar.
Esta é a grande razão pela qual em adultos temos tantas frustrações e mágoas, e incapacidades de lidar e resolver situções... nunca nos ensinaram isso. Preferiram deixar-nos crescer enjaulados com a ilusão da protecção, e depois quando nos querem libertar, assustamo-nos e achamos que é preferível ficar na jaula.
Um vez disse aos meus pais: vocês só estão bem quando eu estou mal.
E não tenho dúvida nenhuma disso, não que eles queiram o mau mal, mas sim porque quando eu estou mal, eles ficam o ego activo e a sensação de que sem eles não sou nada... de que dependo deles para tudo é maior que muita, e lá vem a prepotência de acharem que podem comandar a minha vida ao seu belo prazer.
E começa tudo outra vez... a imcompreensão, a revolta, a raiva, a injustiça, a rejeição, a solidão e por fim a consciência de que só eu poderei mudar o rumo da minha história e construir a minha felicidade.
Acho que finalmente, vou conseguir construir algo consistente.
Acho que finalmente vou ter coragem para sair da jaula... aberta.
Bem-Hajam.
Obrigada Jesus.
Tudo dentro de mim, tudo a ver com a minha Essência.
No entanto algo me prende, e não sei o quê.
Medo. De quê?
Olho à minha volta, e sinto-me imóvel, como se não tivesse espaço, como se não conseguisse sair do mesmo espaço. Percebo que é uma jaula. Mas percebo também que a jaula está aberta.
Poderia sair a qualquer instante, livre e solta, mas não saio. Não tenho coragem, tenho medo.
Medo do desconhecido, medo do mal, medo do sofrimento... Medo da Liberdade!
Tudo porque vivi e cresci presa a condicionalismos externos, de pessoas sem ambições maiores.
Pessoas que não sabem valorizar a vida e a natureza pela sua simplicidade, tudo gira à volta de comer e beber, ganhar e gastar dinheiro, ser ou não ser melhor que os outros. Tudo era feito em prol de ficar bem visto, familiar e socialmente, e eu também nunca consgui contrariar isso, porque o medo de contrariar vontades e crenças de alguém que se acha dono da verdade foi sempre uma missão impossível.
Hoje com 31 anos, voltei a sentir este peso do medo e da falta de respeito que sempre tiveram por mim e pelo mundo à sua volta. Mas hoje eu sei que tenho o poder de escolher, a capacidade de me libertar e o direito de ser libertária - poder dizer o que os outros não querem ouvir.
Não é fácil, pois a memória de elefante, infelizmente, funciona com os humanos também:
Obrigam-nos a viver mediante determinadas condições e circunstâncias e quando já não precisamos delas, não conseguimos mudar.
Esta é a grande razão pela qual em adultos temos tantas frustrações e mágoas, e incapacidades de lidar e resolver situções... nunca nos ensinaram isso. Preferiram deixar-nos crescer enjaulados com a ilusão da protecção, e depois quando nos querem libertar, assustamo-nos e achamos que é preferível ficar na jaula.
Um vez disse aos meus pais: vocês só estão bem quando eu estou mal.
E não tenho dúvida nenhuma disso, não que eles queiram o mau mal, mas sim porque quando eu estou mal, eles ficam o ego activo e a sensação de que sem eles não sou nada... de que dependo deles para tudo é maior que muita, e lá vem a prepotência de acharem que podem comandar a minha vida ao seu belo prazer.
E começa tudo outra vez... a imcompreensão, a revolta, a raiva, a injustiça, a rejeição, a solidão e por fim a consciência de que só eu poderei mudar o rumo da minha história e construir a minha felicidade.
Acho que finalmente, vou conseguir construir algo consistente.
Acho que finalmente vou ter coragem para sair da jaula... aberta.
Bem-Hajam.
Obrigada Jesus.
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